Relatório Europeu de Empreendedorismo


Relatório Europeu de Empreendedorismo - AMWAY 2011
A Próxima Geração de Empreendedores


Divulgamos os resultados do Estudo Europeu de Empreendedorismo, promovido pela Amway e apresentados no ISEG. O estudo revela que 70% dos jovens participantes mostraram uma atitude muito positiva perante a possibilidade de criar o seu próprio emprego, no entanto continuam com receio e exigem mais programas educacionais de carácter público, para poderem iniciar o seu negócio.

Os Europeus apresentam uma atitude positiva perante o Empreendedorismo
  • A criação do próprio emprego tem uma reputação maioritariamente positiva na maioria dos países europeus. Em média, mais de 2/3 das pessoas entrevistadas, dos onze países participantes no estudo europeu (72%), mostraram uma atitude positiva em relação ao empreendedorismo. Número que representa um aumento de 3%, comparativamente ao estudo realizado o ano passado.
  • Dos onze países que participaram no estudo, a Dinamarca (88%), a França (76%) e o Reino Unido (72%), foram os que mostraram uma atitude mais positiva em relação à criação do próprio emprego, já a Turquia (65%) e a Alemanha (61%), foram os que menos interesse mostraram na temática analisada.
  • Tendo em conta o potencial de empreendedorismo na Europa, mais de 1/3 dos participantes (39%) imagina-se a criar o seu próprio negócio. Independentemente da situação económica actual e dos problemas financeiros que alguns países europeus possam enfrentar, este potencial permanece num nível constante em relação ao estudo de 2010.
  • Os Suíços (51%), os turcos (50%) e os italianos (42%) foram os participantes que mostraram mais interesse em iniciar o seu negócio, contrariamente aos ucranianos (35%) e aos alemães (27%), que consideraram pouco provável tal situação acontecer.
A nova geração de Empreendedores: Adolescentes e Jovens Adultos
  • Na Europa, o espírito empreendedor mostrou-se particularmente vasto em participantes com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos de idade. 80% dos inquiridos desta faixa etária afirmou ter uma atitude positiva em relação ao empreendedorismo. Quanto à possibilidade em se imaginarem a iniciar o seu o seu próprio negócio, 50% respondeu de forma positiva.
  • Os jovens participantes naturais da Dinamarca (92%), Reino Unido (89%), Áustria e Suíça (85%), assim como os da Itália (84%), foram os que apresentaram uma disposição mais positiva, ao contrário dos jovens franceses, que este ano foram os que menos interesse mostraram em relação à oportunidade para criar o seu próprio emprego
Independência e realização pessoal são os aspectos mais apelativos do Empreendedorismo
  • Para os participantes deste estudo europeu, dinheiro não foi uma das razões apontadas para arriscarem na criação do seu próprio emprego. Um dos factores mais importantes para iniciarem o seu próprio negócio, é o facto de se poderem tornar independentes de uma entidade empregadora (47%) e a possibilidade para concretizarem as suas próprias ideias, ou seja a relevância da realização pessoal (40%).
  • 25% dos inquiridos salientaram também o facto de poderem conciliar a vida familiar e o lazer com a sua carreira profissional, como um dos principais motivos para arriscar no empreendedorismo. Este aspecto é particularmente apelativo para os austríacos (36%), para os dinamarqueses e, para os suíços (ambos com 32%).
A privação de conhecimento e aptidões diminuem o entusiasmo empreendedor
  • Muitos europeus têm receio em iniciar o seu próprio negócio pois sentem que não têm o enquadramento económico suficiente para o fazer. 40% dos europeus assume que a ausência de conhecimentos deste âmbito, é suficiente para terem receio e não quererem apostar num negócio próprio. Os alemães (48%), os polacos e os espanhóis (46%) foram os participantes que mais contestaram a ausência de conhecimentos e de informação económica.
  • Para além deste factor, mais de 36% dos inquiridos tem dúvidas sobre suas capacidades pessoais e saberes e, não se sentem bem preparados para serem empreendedores. Os países participantes que mostraram sentir-se menos preparados foram nomeadamente a Turquia (55%) e a França (47%).
Europeus exigem mais informação e formação sobre empreendedorismo
  • Para os europeus é consensual que a educação e a formação são factores relevantes para qualquer actividade empreendedora. Em média, 68% dos indivíduos que responderam ao inquérito concordam com esta realidade, principalmente os suíços (83%) e os espanhóis (74%). No entanto, apenas 3% dos turcos afirmam que a formação é de facto relevante para empreender.
  • A maioria dos europeus, 68%, afiança que deveriam existir mais programas educacionais, de carácter público, para quem pretende iniciar o seu negócio. Os países que mais exigiram esta condição foram respectivamente a Espanha e a Ucrânia (73%), seguidos da Itália (69%).
  • Independentemente das ofertas existentes em cada mercado, 46% dos inquiridos acredita não estar bem informado sobre oportunidades de formação para empreendedores. Nomeadamente, os participantes alemães (58%), os espanhóis (55%) e os franceses (53%). Contrariamente a esta realidade, os países que indicam estar bem informados são a Suíça, a Áustria e a Turquia.
Europeus reconhecem o empreendedorismo como algo familiar
  • A harmonia entre a família e a carreira profissional são reconhecidos como importantes condições para os europeus. Em média, 71% dos inquiridos afirma que este equilíbrio é efectivamente essencial para a sua vida.
  • Contudo, há opiniões muito diferentes em relação aos inquiridos, a Áustria (87%) e a Suíça (84%) são os países que mais valorizaram este contexto, contrariamente à Turquia que não concorda minimamente com a declaração, apenas 2% dos inquiridos considera importante conciliar a família e o trabalho.
  • Para a maioria dos participantes, o empreendedorismo é compreendido como um modelo familiar de trabalho, principalmente para os que têm filhos (76%). De qualquer forma, os inquiridos que não têm crianças, também mostraram uma atitude positiva em relação a este modelo (71%). A criação do próprio emprego parece ser muito apelativa para as pessoas que têm descendentes, 42% consideram mesmo uma provável alternativa de trabalho.
Survey Design
  • More than 13.500 respondents across Europe were interviewed on the subject of self-employment. The survey’s results are representative of the selected countries’ populations.
  • Fieldwork:  August 15th until September 30th 2011
  • Sample:  13.606 women and men aged 14 and over
  • Countries:  Austria, Denmark, France, Germany, Great Britain, Italy, Poland,   Russia, Spain, Switzerland, Turkey, Ukraine
  • Method:   Face-to-face/telephone interviews
  • Institute:  GfK Nuremberg, Germany

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