GEOMEDICINA - novo paradigma entre geografia e a Saúde
http://www.ted.com/talks/bill_davenhall_your_health_depends_on_where_you_live.html
A importância da Geomedicina para a saúde pública.
Na Grécia antiga, Hipócrates, o pai da medicina, estudava
o ar, as águas, os lugares e tratava de mineiros intoxicados por chumbo. Plínio,
há dois mil anos, indicava o uso de máscaras feitas a partir de bexiga de
carneiro para quem trabalhava nas minas. Marco Pólo, em suas viagens pela China,
constatou a intoxicação e morte de cavalos por selênio. A história comprova que
o homem, há muito tempo, sabe da relação entre meio ambiente e saúde. Para
contar a idade da Terra, a geologia definiu períodos e nomeou-os para facilitar
o estudo. O homem moderno vive no período denominado Antropoceno, que compreende
200 anos desde a Revolução Industrial até o advento do aquecimento global.
De dez anos para cá, a geologia passou a estudar os solos, as águas, os depósitos de lixo e a poluição e suas consequências para a saúde humana. Nascia, assim, a geologia médica, hoje já chamada de geomedicina, uma disciplina que estuda a relação entre os excesso e/ou falta de elementos químicos no meio ambiente e a saúde. “É um trabalho interdisciplinar que envolve a área médica” .
Os estudos geológicos dos solos e águas servem, por exemplo, para moldar açções de saúde pública.
Pouca gente sabe, mas o solo da floresta amazônica é coberto por poeira que vem do Saara e tem, no subsolo, as mesmas concentrações de mercúrio que Chicago e Detroit. O solo registra e guarda por muito tempo as ações ambientais.
Exemplos bem-sucedidos da ação da geomedicina é a indicação do uso de rochas vulcânicas para o tratamento de doenças. Recentemente, no Paraná, a Fundação Pelé Pequeno Príncipe encomendou um novo mapeamento geológico do Estado para analisar a relação entre o meio ambiente e alto índice de câncer infantil naquela região.
De dez anos para cá, a geologia passou a estudar os solos, as águas, os depósitos de lixo e a poluição e suas consequências para a saúde humana. Nascia, assim, a geologia médica, hoje já chamada de geomedicina, uma disciplina que estuda a relação entre os excesso e/ou falta de elementos químicos no meio ambiente e a saúde. “É um trabalho interdisciplinar que envolve a área médica” .
Os estudos geológicos dos solos e águas servem, por exemplo, para moldar açções de saúde pública.
Pouca gente sabe, mas o solo da floresta amazônica é coberto por poeira que vem do Saara e tem, no subsolo, as mesmas concentrações de mercúrio que Chicago e Detroit. O solo registra e guarda por muito tempo as ações ambientais.
Exemplos bem-sucedidos da ação da geomedicina é a indicação do uso de rochas vulcânicas para o tratamento de doenças. Recentemente, no Paraná, a Fundação Pelé Pequeno Príncipe encomendou um novo mapeamento geológico do Estado para analisar a relação entre o meio ambiente e alto índice de câncer infantil naquela região.
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